Sentia-se alegria e ao mesmo
tempo preocupação e ansiedade. Eles iam mostrar o melhor do seu trabalho. Havia
sorrisos em caras de olhos brilhantes!
Os cenários estavam prontos, os
atores estavam a postos! A professora Graça agradecia a presença de todos e
explicava o que ia acontecer.
Disse que tinha havido um
concurso de escrita criativa, referiu que a iniciativa partira da parceria com
a APCAS e o AE Romeu Correia, que tinham participado dois agrupamentos de
concelhos diferentes, que o autor do trabalho encenado nem sequer era da sua
escola (e referiu o Diogo, agradecendo a sua presença) e que na sua escola professores
e turmas resolveram fazer um teatro de fantoches com a peça vencedora (um
desafio lançado pela biblioteca). Disse ainda que os fantoches e os cenários
foram feitos por alunos e professores e assistentes.
E pronto, agora é que era!
Ia começar o espetáculo!
(Aproveitei o intervalo para me
esgueirar para dentro da sala e sentei-me a um cantinho à espera).
E a magia aconteceu! Os fantoches
eram fantásticos e os alunos foram brilhantes. Dançaram, cantaram e contaram
uma história. Uma não, várias, porque contaram a história do elefante, que o
Diogo escreveu; contaram a história do seu trabalho, ao representarem tão bem e
contaram um pouquinho da história da sua escola e da sua biblioteca, ao mostrarem
tão alegremente como trabalhavam.
Saí de lá como coração cheio e na
minha cabeça bailavam histórias de elefantes misturadas com sorrisos que saiam
dos livros da biblioteca para enriquecerem o mundo das crianças.
A professora bibliotecária do AE
Romeu Correia
Isabel Pinheiro
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