2017/06/08

O testemunho de uma professora bibliotecária convidada


Cheguei… espreitei da porta, a sala estava cheia de crianças e de adultos.
Sentia-se alegria e ao mesmo tempo preocupação e ansiedade. Eles iam mostrar o melhor do seu trabalho. Havia sorrisos em caras de olhos brilhantes!
Os cenários estavam prontos, os atores estavam a postos! A professora Graça agradecia a presença de todos e explicava o que ia acontecer.
Disse que tinha havido um concurso de escrita criativa, referiu que a iniciativa partira da parceria com a APCAS e o AE Romeu Correia, que tinham participado dois agrupamentos de concelhos diferentes, que o autor do trabalho encenado nem sequer era da sua escola (e referiu o Diogo, agradecendo a sua presença) e que na sua escola professores e turmas resolveram fazer um teatro de fantoches com a peça vencedora (um desafio lançado pela biblioteca). Disse ainda que os fantoches e os cenários foram feitos por alunos e professores e assistentes. 
E pronto, agora é que era! Ia começar o espetáculo!
(Aproveitei o intervalo para me esgueirar para dentro da sala e sentei-me a um cantinho à espera).
E a magia aconteceu! Os fantoches eram fantásticos e os alunos foram brilhantes. Dançaram, cantaram e contaram uma história. Uma não, várias, porque contaram a história do elefante, que o Diogo escreveu; contaram a história do seu trabalho, ao representarem tão bem e contaram um pouquinho da história da sua escola e da sua biblioteca, ao mostrarem tão alegremente como trabalhavam.
Saí de lá como coração cheio e na minha cabeça bailavam histórias de elefantes misturadas com sorrisos que saiam dos livros da biblioteca para enriquecerem o mundo das crianças.

A professora bibliotecária do AE Romeu Correia
Isabel Pinheiro

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